Uncharted Drake’s Fortune
Nos anos 2000, os jogos de Tomb raider estavam meio em baixa (embora eu goste muito do Anniversary e do Legends), então a Naughty Dog resolve entrar e pegar uma fatia dos fãs deste estilo de jogo. Tomb Raider era um Indiana Jones de peitos (triangulares) e agora os games tem seu próprio Indiana, Nathan Drake. Ele lembra um pouco o Indiana Jones na personalidade, no fato de ser sarcástico, mas ainda assim consegue ser bem original e não uma mera cópia.
O jogo é baseado muito em plataforma, ter que ir subindo em lugares e com uma progressão linear, parecendo um Tomb Raider da nova geração mais que o próprio Tomb Raider atual. No entanto, na parte de platafirma, não existe desafio, é descobrir pra onde tem que ir, que não costuma ser difícil e pular. Não precisa se preocupar em calcular e ter “a manha” no controle do personagem para passar por desafios como era comum nos antigos Tomb Raiders. A parte de tiroteios, vira um jogo de tiro em 3ª pessoa, podendo (tendo que) flanquear mas também temos o combate corpo a corpo. Possui alguns puzzles, um ou outro difícil, geralmente com uma boa dica e muitas vezes a solução deles em um caderno de anotações.
Os outros personagens que aparecem são muito carismáticos, que os fazem se preocupar com eles, inclusive o vilão.
Um design impecável, com ambientes lindos, contendo florestas e ruinas, só peca por não ter uma variedade muito grande, o jogo se passa todo em uma ilha, e mesmo assim é linear não tendo mapa aberto.
A história é cativante, sem muitas reviravoltas, está mais relacionado aos personagens do jogo, até porque o que Drake está procurando, está relacionado aos seus antepassados. E ela tem uma ponta na realidade, já que Sir Francis Drake realmente existiu, mas não deixou herdeiros, no entanto na história descobrimos que na realidade, houve um, e isso nem chega a ser spoiler, é a premissa do jogo.
