Fiquei sabendo desse anime em vídeos de top10 transformações de animes. Era comum aparecer uma transformação do protagonista nesses vídeos, então fui matar a curiosidade.
O anime baseado em um mangá de Sui Ishida contém 2 temporadas de 12 episódios e uma terceira a caminho. Em Tokyo, criaturas conhecidas como “Ghouls” vivem entre os humanos e os devoram para sobreviver. Alheio a eles, o jovem universitário Ken Kaneki leva uma vida pacata entre livros, até que um trágico encontro o coloca diante desses seres e o obriga a lutar por sua humanidade.
De cara já dá para ver que é uma releitura de vampiros. No entanto, aqui você nasce Ghoul com raros os casos de gente que se transforma em um, o que determina os 2 lados de forma ainda mais distintas. Os ghouls tem algo chamado kagune , que sai deles possuindo um aspecto de arma ou escudo e possuem uma variação de formas. Mas cada ghoul tem apenas um que é bem característico, salvo o protagonista (no anime até agora só ele) teve uma variação dela. Os humanos possuem uma organização voltada à caça desses ghouls e usam as kagunes dos mortos como armas.
No anime, é difícil torcer pra um lado. Você vê que tem ghouls que não querem caçar, e que comem em um restaurante que arrumam a carne de corpos de pessoas que se suicidaram. Mas eles são caçados mesmo assim, os humanos não distinguem os pacíficos dos caçadores. Quando um ghoul morre, você vê toda a comunidade que ele convivia, os amigos e família que sentirão a falta dele, o que gera uma raiva do caçador e acaba comprando o sentimento de vingança. Até ver que o caçador também tinha família e amigos e uma história podendo inclusive ter começado a caçar os ghouls por ter um parente que foi vítima e então passa a não saber mais o lado ao qual torcer.
A transformação que citei, já esperava que fosse foda, mas não imaginava que seria tanto. Fechando a primeira temporada com chave de ouro, incluindo uma luta sob a musica tema do anime que ficou muito empolgante. E aqui foi uma das maiores transformações, já que até a personalidade do personagem mudou de forma drástica, e não que uma série de eventos o foi modificando, mas mudou da água pro vinho mesmo. Transformou no mais literal da palavra.
E o final da 2ª temporada, é uma das cenas mais emocionante que mostram como em uma guerra não tem lado vencedor e sim os dois perdendo. E com a mesma música que conseguiu ter um aspecto empolgante de adrenalina em uma luta e um aspecto emocional e dramático aqui.
À medida que a aclamada série “Tokyo Ghoul” avança para sua terceira temporada, a gente se encontram navegando por um labirinto narrativo cada vez mais confuso e desafiador. O enredo, que inicialmente cativou espectadores com sua complexidade e profundidade psicológica, parece se perder em uma teia de subtramas obscuras e desenvolvimentos abruptos. Além disso, a intensidade e a coesão emocional que caracterizaram as temporadas iniciais dão lugar a uma sensação de desconexão e desinteresse, deixando os espectadores lutando para se conectar com os personagens e suas motivações.