O Homem Aranha morreu, e Miles Morales o substituiu. A esta altura, saber que o personagem não morreu ou que vai ressuscitar, não seria nenhuma spoiler. É tão comum um personagem morrer e voltar que certamente não é surpresa para mais ninguém. Mesmo se tratando de um universo paralelo ao universo principal da Marvel.
Aliás, supostamente o Duende Verde também morreu. Mas novamente, já sabemos né. Já que ainda nas primeiras páginas, vimos que as mortes foram mesmo entre aspas. Contudo, tem um mistério interessante por trás disso tudo. São os reais? São clones? Podem mesmo morrer?
Entretanto, o foco aqui é em Miles Morales. E hora nenhuma o Peter é apresentado como um tutor do novo Homem Aranha. Claro, em momentos que os dois estão juntos, a química é boa, e é notável a diferença de experiência entre Peter e Miles. Inclusive, Peter ajuda Miles em momentos de aperto.
Existe uma diferença de poderes entre os dois. No quesito variedade mesmo. Miles tem habilidades que Peter não tem.
Miles Morales é um garoto carismático. Inteligente, porém não um gênio, e não transmite a sensação de ser a sombra do antigo Homem Aranha. É um novo Homem Aranha com sua própria personalidade. Tem um núcleo de personagens ao seu redor, que também são muito carismáticos. A relação de Peter para com seus amigos no UCM lembra mais o Miles do que as HQs clássicas do Homem Aranha.
O Duende está diferente. Um visual reformulado, por um lado mais monstruoso, porém não necessariamente mais intimidador. Com novos poderes e menos dependente de itens como o clássico, que tinha bombas e o planador. Chega a ser irreconhecível de tão diferente. Inclusive, o lado psicótico também não é mais tão evidente quanto o clássico.
Os desenhos são muito bons e as composições são bem feitas. A narrativa é boa e flui muito bem. Isso certamente faz com que seja gostoso de se ler.
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