Batman e Superman percebem a chegada de uma nova kruptoniana, que chegou em Gotham. Ela veio do espaço, era pra ser mais velha que o Ka-el mas por alguma razão chegou muito depois e hoje é mais nova que ele. E como ela acabou de chegar, ela está confusa e tem que passar por um período de adaptação.
Esse período de adaptação é um porto forte da HQ. O Batman seria o “tio chato”. O Superman seria o “pai coruja” e ainda entra a Mulher Maravilha querendo dar uma de “tutora” a levando para a ilha das amazonas. E como se não bastasse, ainda surge o Darkseid, querendo fingir que seria o “pai de verdade” mas só é uma má influencia mesmo. Já que ele vê a oportunidade de ter uma kriptoniana em seu exército. E a Supergirl é a “adolescente rebelde querendo espaço”.
A HQ é escrita por Joeh Loeb, em uma época que se ele era o roteirista, era garantia de boas histórias. E aqui não foi quando deixou de ser essa garantia ainda. A narrativa flui bem e a composição é competente, usando muito bem o jogo de cores. Em momento algum os quadros se mostram confusos. Mesmo quando se tem bastante elementos em tela. A arte é fantástica. O desenhista tem uma pegada de mangá.
Essa HQ tem uns momentos que merecem destaque. Batman vencendo Darkseid na base da inteligência. Não precisaria de um único soco, mas tinham que inserir um pouco de porrada. Superman vs Supergirl, onde vemos que mesmo a prima de Ka-el sendo mais forte, a experiência fala mais alto. Darkseid mostra porque é um dos maiores vilões da DC. E a luta final de Darkseid contra o Superman é bem feita.
Ao final, podemos esperar que explorem mais esse período de adaptação da Supergirl (e exploraram). Isso porque ela na época que foi lançada no Brasil, foi a história que estreou a HQ nova de Batman e Superman. O que mostra ter sido uma estreia com o pé direito.
